As vendas da divisão Mercedes-Benz Cars atingiram as 503.500 unidades (+3%) no primeiro trimestre com um aumento das vendas de automóveis topo de gama e automóveis elétricos de 18% e 89% respetivamente. Apesar dos contínuos constrangimentos na cadeia de fornecimento, das perturbações económicas e das incertezas geopolíticas, o Classe G, a Mercedes-AMG, a Mercedes-Maybach e os modelos de entrada da gama de elétricos Mercedes-EQ registaram fortes vendas.

 As vendas de automóveis elétricos aumentaram para 51.600 unidades (+89 %) no primeiro trimestre, atingindo um peso de 10% nas vendas totais, uma subida dos anteriores 6% face ao período homólogo. As vendas de automóveis elétricos da divisão Mercedes-Benz Cars (excl. smart) mais do que duplicaram nos primeiros três meses (+119%). Os modelos de entrada da gama de elétricos Mercedes-EQ comprovaram a elevada procura por parte dos clientes, com o aumento das vendas do EQB em 189% e das vendas do EQA em 64%, enquanto as vendas do EQS SUV atingiram as 5.500 unidades. As vendas de elétricos aumentaram 327% nos Estados Unidos e 41% na Europa. O EQE SUV foi lançado no mercado dos Estados Unidos antes do lançamento na Europa e na China no segundo trimestre. Incluindo os modelos híbridos, praticamente um em cada cinco automóveis vendidos no primeiro trimestre é elétrico.

Segmento topo de gama

As vendas no segmento topo de gama atingiram as 91.800 unidades (+18%). As vendas da Marca Mercedes-AMG aumentaram 44% para 40.300 unidades, principalmente devido ao lançamento de novos modelos e a um forte desempenho do segmento SUV. A procura pelo Classe G continua elevada, com as vendas a atingirem um aumento de 23% para 10.200 unidades no primeiro trimestre. A Mercedes-Maybach registou vendas de 6.700 unidades (+8%) impulsionadas principalmente pelo Mercedes-Maybach GLS (+46%). Com o lançamento do Mercedes‑Maybach S 580 e², a marca Mercedes-Maybach segue o caminho da intensificação da eletrificação dos seus modelos. O Mercedes-Maybach EQS SUV será o primeiro modelo totalmente elétrico da Marca e será apresentado ao mundo na próxima semana por ocasião do Auto Shanghai. As vendas totais do GLS aumentaram 11% para 15.900 unidades enquanto o totalmente elétrico EQS SUV teve um lançamento de mercado promissor com 5.500 unidades vendidas. O segmento topo de gama irá permanecer atual ao longo de 2023 e no futuro. Uma atualização da família GLS com um portfólio de motores totalmente eletrificados irá chegar aos concessionários no segundo semestre do ano.

Segmento Core

As vendas no segmento core da Marca atingiram as 248.400 unidades (-11%), tendo sido afetadas pelas alterações dos modelos mais vendidos GLC e Classe E. O novo GLC SUV foi lançado na Europa e será gradualmente introduzido noutras regiões nos próximos meses, juntamente com o novo GLC Coupé. O novo Classe E será revelado na apresentação digital mundial dentro de duas semanas e será lançado no segundo semestre do ano. As vendas do Classe C aumentaram um terço para as 80.800 unidades (+34 %), enquanto as do Classe E atingiram as 73.300 unidades (-6%). O EQE Limousine totalmente elétrico atraiu 9.400 novos clientes no primeiro trimestre. As vendas do GLE atingiram as 48.800 unidades (-5%). Os modelos GLE SUV e Coupé agora atualizados já estão disponíveis para encomenda.

 Segmento de entrada na Marca

As vendas no segmento de entrada na Marca cresceram 27% para as 163.300 unidades no primeiro trimestre. Este crescimento foi impulsionado pelo GLB, que registou vendas de 37.500 unidades (+52%), pelo GLA com 34.500 unidades (+25%) e as 11.200 unidades do EQB (+189%), bem como pelo EQA, que registou 10.800 unidades vendidas (+64 %). O GLA, GLB e CLA foram recentemente sujeitos a uma atualização e estarão disponíveis para venda no segundo trimestre.

 Vendas por região e mercado

Na Europa, as vendas da divisão Mercedes-Benz Cars aumentaram significativamente no primeiro trimestre para 163.900 unidades (+8 %) graças a uma forte procura por automóveis topo de gama (+46 %). As vendas de automóveis elétricos aumentaram em 41 % e representam 17 % das vendas totais da divisão Mercedes-Benz Cars na Europa nos primeiros três meses. As vendas totais na Alemanha aumentaram 21 % com fortes resultados em todos os segmentos, especialmente o segmento topo de gama (+55 %). As vendas de elétricos na Alemanha cresceram 29 %, tendo sido suportadas pelo EQA (+104 %) e pelo EQB (+99 %). Na Bélgica, as vendas aumentaram 17 %, impulsionadas pela forte procura por automóveis elétricos (+186 %). As vendas na Itália (+22 %) e em Espanha (+28 %) também registaram um forte crescimento, particularmente no segmento de gama.

 Na Ásia, as vendas atingiram as 247.700 unidades (+3 %) com as vendas na China a ficarem ligeiramente acima do nível do ano homólogo anterior (+3 %). As vendas do segmento topo de gama na China mantiveram-se elevadas, atingindo um novo máximo com 20.500 unidades (+1 %) vendidas no primeiro trimestre. Este resultado foi impulsionado pela procura robusta pelo GLS, cujas vendas cresceram 17 % para 4.500 unidades, bem como pelo Classe G com as vendas a subirem 71 % para as 1.600 unidades. O Classe E foi o modelo mais vendido na China no primeiro trimestre com 48.700 unidades vendidas (+11 %), seguido pelo Classe C (+37 %). As vendas de elétricos na China aumentaram 109 %, tendo sido impulsionadas pelo EQA, EQB e EQE. O novo EQS SUV e o EQE SUV produzido localmente serão lançados na China no segundo trimestre. Na Coreia e no Japão, as vendas de elétricos cresceram 288 % e 379 % após mais lançamentos de mercado. Adicionalmente, na Índia, um dos mercados onde a Mercedes-Benz mais cresce, as vendas aumentaram 17 % nos primeiros três meses, enquanto as vendas na Malásia aumentaram 53 %.

 As vendas na América do Norte mantiveram-se ao nível do ano transato (+1 %). No mercado dos Estados Unidos, as vendas de elétricos (+327 %) mais do que duplicaram nos primeiros três meses. Os automóveis elétricos a bateria representam agora 14 % das vendas da divisão Mercedes-Benz Cars após o lançamento de mercado do EQB, EQE, EQE SUV e EQS SUV. Adicionalmente, as vendas no segmento topo de gama cresceram significativamente para 27.900 unidades (+29 %), representando uma quota de 43 % das vendas da divisão Mercedes-Benz Cars no mercado dos Estados Unidos. O forte desempenho foi impulsionado pelas vendas da marca AMG (+69 %) e do Classe G (+46 %). Acrescente-se ainda que as vendas da marca Mercedes-Maybach triplicaram no primeiro trimestre (+232 %). As vendas totais nos Estados Unidos mantiveram-se ao nível do primeiro trimestre de 2022, principalmente devido à atualização do modelo GLC. O seu sucessor será lançado no mercado dos Estados Unidos no segundo trimestre.

As vendas no resto do mundo foram influenciadas pela decisão da Mercedes-Benz de encerrar as suas atividades na Rússia desde março de 2022.

*Segmento topo de gama: Mercedes-AMG, Mercedes-Maybach, Classe G, Classe S, GLS, EQS e EQS SUV

*Segmento Core: todos os derivados do Classe C e do Classe E, incluíndo EQC, EQE e EQE SUV

*Segmento de entrada na Marca: todos os derivados do Classe A e Classe B, incluíndo EQA, EQB e smart

** Europa: União Europeia, Reino Unido, Suíça e Noruega

*** América do Norte: EUA, Canadá e México

A partir do primeiro trimestre de 2023, as vendas comunicadas correspondem às vendas declaradas pelo grupo, em conformidade com as normas de divulgação de resultados financeiros e com as previsões da Mercedes-Benz Group.

Dados do consumo de combustível e das emissões de gases[1]:

1 Mercedes-Maybach EQS 680 SUV (dados provisórios: consumo de energia em ciclo combinado: 24.4-22.5 kWh/100 km; emissões de CO2 em ciclo combinado: 0 g/km)

2 Mercedes-Maybach S 580 e (dados provisórios, consumo de combustível em ciclo combinado, ponderado: 1.0-0.8 l/100 km, emissões de CO2 em ciclo combinado, ponderado: 23-18 g/km, consumo de energia em ciclo combinado, ponderado: 25.0-22.9 kWh/100 km)

[1] Os dados do consumo de energia e da autonomia são provisórios e foram determinados internamente de acordo com o método de certificação utilizado no procedimento WLTP. Até à data não estão disponíveis valores confirmados por uma organização de testes oficial, nem uma homologação tipo EC ou certificado de conformidade com os valores oficiais. É possível que existam diferenças entre os valores declarados e os valores oficiais.